Rei do Futebol tem recebido homenagens de jogadores e torcedores de todo o mundo
Em meio a disputa da Copa no Catar, o mundo do futebol foi surpreendido por informações extraoficiais, divulgadas inicialmente pelo jornal Folha de S. Paulo, de que o Rei Pelé não responde mais ao tratamento de quimioterapia para combater um tumor de cólon e será submetido a partir de agora aos cuidados paliativos.
Afinal, você sabe o que isso significa?
Por definição do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cuidados paliativos são “cuidados de saúde ativos e integrais prestados à pessoa com doença grave, progressiva e que ameaça a continuidade de sua vida”.
Em termos práticos, os cuidados paliativos são utilizados para melhorar as condições clínicas e, caso esteja em fase mais avançada da doença, visam preparação espiritual, eliminação da dor e garantia de conforto e dignidade, podendo inclusive prolongar o tempo de vida do paciente.
Adotar cuidados paliativos não significa abandonar o paciente
Por ainda não ser muito difundido no Brasil, a adoção dos cuidados paliativos muitas vezes é confundida com abandono do tratamento – e do paciente. Pelo contrário. Trata-se apenas de observar se intervenções médicas estão trazendo mais benefícios ou prejuízos ao tratamento de longo prazo.
Ou seja, são métodos que podem agregar ao tratamento curativo de doenças graves, sendo menos invasivo e respeitando totalmente o conforto do paciente. Essas técnicas, então, não são necessariamente utilizadas para doentes terminais.
Essa decisão é tomada por uma equipe multidisciplinar, que deve avaliar o tratamento com visão ampla, levando em conta dor, cuidados adequados para aquela situação específica e conforto da família e do paciente.
De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), o Programa de Cuidados Paliativos no SUS possui fases de diagnóstico; plano de ação; sensibilização e capacitação; implementação e monitoramento, e tem o desafio de tirar pacientes de hospitais em casos de doenças crônicas e degenerativas para serem acolhidos por familiares, que seriam treinados para esse suporte.
Grandes hospitais particulares possuem equipes especializadas nessa área. No caso de Pelé, os cuidados paliativos no Hospital Albert Einstein estariam substituindo terapias invasivas para trazer conforto, alívio da dor e da falta de ar. Ele está em quarto comum, lúcido, e ainda acompanhando a Copa do Mundo com os familiares. Já sabe que o hexa não vem para o Brasil, mas que o grande título, pelo menos para o nosso maior expoente no futebol, é cuidar bem da saúde.
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