A segurança de dados é responsabilidade tanto de quem os cede quanto das empresas cujo objetivo é preservá-los. Como fazer essa equação dar certo?
Nas últimas semanas, vimos um famoso aplicativo sofrer uma espécie de ataque cibernético que causou pânico em muitos usuários e cujo terror se espalhou rapidamente pelas redes sociais. Segundo nota oficial, o ataque não expôs dados de clientes, apenas alterou os nomes de alguns estabelecimentos, mas o que mais se viu foram as pessoas preocupadas, com toda a razão, com a segurança dos dados de seus cartões de crédito que estavam salvos na plataforma.
Nos dias de hoje, grande parte da nossa vida se dá virtualmente. No contexto da pandemia, isso aumentou drasticamente e, mesmo com a retomada, tem poucas chances de voltar atrás. Quem tinha medo de fazer compras pela internet se viu obrigado a fazê-lo, as aulas das crianças migraram para ensino à distância, o uso da telemedicina (nossa área) cresceu ainda mais.
Mas com esse novo estilo de vida, também surgiram novos problemas – e é claro que os crimes cibernéticos infelizmente estão entre eles.
De acordo com a consultoria americana Frost & Sullivan, houve um crescimento mundial de 715% nas tentativas de ataques desde junho e o setor da saúde foi um dos mais afetados, como revela uma pesquisa realizada pela Check Point Research. As instituições de saúde, sejam operadoras, laboratórios de exames ou hospitais, contêm inúmeros dados pessoais de seus pacientes considerados “dados sensíveis”.
Por isso, investir em cibersegurança é dever de toda instituição que lida com eles.
Cibersegurança e Segurança da Informação
Muita gente não sabe a diferença entre estes dois termos, para começar.
Na verdade, a cibersegurança é uma parte da segurança da informação – cujo objetivo é proteger todos os dados da empresa, inclusive os físicos. Por conta disso, para garantir a segurança da informação, várias medidas são necessárias.
A segurança da informação se pauta nos seguintes aspectos:
Confidencialidade – que permite que somente as pessoas autorizadas tenham acesso às informações.
Autenticidade e integridade – que garante que as informações sejam verdadeiras e preservam sua originalidade, impedindo que sejam alteradas durante o processo.
Conformidade – que garante que os dados sejam processados de maneira correta, seguindo os regulamentos, leis e normas estabelecidas.
Disponibilidade – que permite que as pessoas autorizadas possam ter acesso aos dados sempre que necessário.
Irretratabilidade – que impossibilita a negação da autoria de uma transação.
Já a cibersegurança abrange softwares, hardwares e redes, cuidando, portanto, da infraestrutura da empresa, de maneira que ela não fique vulnerável a ataques cibernéticos, que fica ao encargo da área de TI e envolve, entre outras coisas, a aplicação e monitoramento de antivírus nos computadores; mapeamento do negócio; backups dos dados que estão nos servidores em nuvens; criptografia de dados; assinatura digitais.
LGPD – o que é?
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no Brasil com o intuito de mudar a forma como os dados pessoais são tratados, dando ao titular maior poder e controle dessas informações.
As empresas devem se adequar aos requisitos da Lei, podendo sofrer penalidades em caso de infração, como por exemplo, advertências, multas e até suspensão das atividades. Com a implantação da LGPD, a ideia é que empresas e clientes fiquem cada vez mais seguros.
Quando uma empresa investe em cibersegurança, aumenta a retenção e fidelização de clientes. Um cliente seguro, capaz de relatar publicamente uma boa experiência, pode ser um aliado mais do que eficaz na promoção de seu negócio. E é justamente por isso que a gente aqui na Docway tem tanto orgulho do nosso time de tecnologia.
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